São vários os fatores que podem levar à perda óssea nas arcadas dentárias, desde doenças metabólicas até traumas causados por próteses removíveis mal adaptadas. No entanto, estas não são as principais causas do problema, que costuma ser mais decorrente da ausência de dentes e da periodontite.
Após a perda de um ou mais dentes, o organismo passa por um processo natural de adaptação. É como se ele entendesse que o osso que antes suportava o dente perdido já não tem mais utilidade, por isso dá início à reabsorção óssea. Quando não é tratada, a reabsorção avança e leva a consequências graves, como a perda de mais dentes e o comprometimento do osso da arcada, tão importante para a reabilitação oral.
A periodontite é outra grande causadora da perda óssea. Ao contrário do que muita gente pensa, este processo inflamatório não atinge apenas a gengiva, mas todos os tecidos ao redor do dente, inclusive o osso. Caso não seja tratada, a periodontite também leva à reabsorção óssea e, consequentemente, à perda de dentes.
Por isso as visitas regulares ao dentista são tão importantes. É nessas consultas que a saúde bucal é avaliada como um todo, incluindo a qualidade óssea. Seja qual for o fator causador do problema, o mais importante é que a doença seja detectada logo no começo, evitando que o processo se agrave e leve a tratamentos mais complexos e também mais onerosos.
Há soluções e tratamentos para a reabsorção óssea em seus diferentes estágios, mas tratá-la no início é sempre mais rápido, menos complexo e menos custoso. Quando o estágio ainda é inicial, é possível recorrer a tratamento que ajude a estabilizar a perda óssea. Já quando o processo está avançado, a saída é recorrer a enxerto ósseo, de forma a garantir osso em quantidade e qualidade suficientes para a reabilitação oral.
