O sucesso e a longevidade de um implante dentário estão relacionados a diversos fatores, como a técnica cirúrgica adequada, a qualidade óssea do paciente e a ausência de contaminação bacteriana do implante. Outro fator, não menos importante, mas muitas vezes negligenciado, é a eliminação diária da placa bacteriana através de uma higienização rigorosa.
O acúmulo de placa bacteriana nos implantes pode causar doenças semelhantes às que ocorrem nos dentes naturais. Assim, da mesma forma que a higienização precária dos dentes naturais pode levar ao desenvolvimento de gengivite ou periodontite, as falhas de higienização dos implantes podem causar doenças como a mucosite (inflamação dos tecidos moles ao redor do implante) e a peri-implantite (inflamação que atinge o osso responsável por suportar o implante). A boa notícia é que essas doenças podem ser prevenidas com cuidados básicos de higiene bucal e consultas periódicas de manutenção dos implantes. Para se alcançar uma boa higienização, além da escovação por meio de escovas dentais convencionais é indicado o posterior uso de escovas especiais, como as interdentais, além do fio dental, que é imprescindível.
Outros métodos complementares e muito eficazes são bochechos com soluções antimicrobianas, que ajudam a inibir a formação da placa bacteriana, e o uso de aparelhos elétricos hidropropulsores (produzem jatos de água.) Além do esforço e disciplina exigidos, é importante que as instruções de higienização dadas pelo implantodontista sejam seguidas rigorosamente e que o paciente se conscientize da importância desses cuidados, mantendo-se motivado.
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