Quando você pensa no sorriso da Madonna, logo vem à cabeça aquele espaço extra entre os dentes da frente? Você considera charme ou algo a ser corrigido? Esse espaço é chamado de diastema e costuma ser mais comum entre os incisivos centrais, como no caso de Madonna, mas pode ocorrer em outro local.
Quando o diastema está nos incisivos centrais, o problema costuma ser mais estético. Já quando está em outras partes da boca, a questão vai além da beleza, pois o espaço extra facilita o acúmulo de resíduos de alimentos e, consequentemente, processos inflamatórios. Se a inflamação não for tratada, o paciente pode ter perda de osso ao redor do dente, o que compromete a arcada dentária.
Mas não é em qualquer fase da vida que o diastema costuma ser problema estético ou funcional, na infância ele é bastante comum. Nessa fase, é natural que haja espaços a mais, já que os dentes de leite são em menor número do que os permanentes. O diastema acaba, então, ajudando no surgimento e alinhamento espontâneo dos dentes permanentes durante a troca de dentição. Em geral, ele costuma desaparecer naturalmente.
Já aqueles diastemas que persistem na fase adulta são causados por diversos fatores, desde hereditariedade, perda de dentes, hábitos de sucção de dedo na infância, tamanho aumentado da língua, entre outros problemas. Em alguns adultos, esse espaço extra entre os dentes prejudica a dicção, provocando alguns sons durante a fala ou dificultando certas entonações.
Na verdade, esse é um problema fácil de corrigir. Em geral, há dois caminhos, e a escolha depende de cada caso. Um deles é a ortodontia, que pode realinhar os dentes colocando-os em posição correta e fechando o espaço a mais. Outra possibilidade é a execução de procedimentos restauradores estéticos, com uso de resina ou porcelana.